30 março 2008
Polvo Vampiro
14 março 2008
Tilacino - The Movie
A "criatura" do filme é um Tilacino (supostamente)...Pensem o que quiserem....
O Problema da Prova
Os nossos oponentes costumam dizer: “quando nos mostrares um cadáver, então acreditaremos”. O problema não tem origem em “acreditar ou não acreditar”. Por acaso um físico acredita nos átomos? Na realidade, o problema tem origem na natureza da prova. Como assinalou Bernard Heuvelmans, só há três tipos de prova: autóptica (a que toda a gente pode ver), a testemunhal (baseada nas afirmações de testemunhas) e a circunstancial (indícios acessórios).
Todo o conhecimento humano é baseado num destes três tipos de prova, predominando a prova do tipo circunstancial e sendo as provas autópicas bastante raras. A existência de partículas sub atómicas, a composição química das estrelas, a estrutura interna da Terra, a evolução das espécies, baseiam-se em provas circunstanciais. O mesmo sucede com a História: a existência de câmaras de gás nazis baseia-se em provas testemunhais (os testemunhos das pessoas que sobreviveram) e provas circunstanciais (por exemplo, a lista de comboios de Auschwitz, a compra de gás Zyklon B a companhias químicas, a construção de urnas crematórias). Na Paleontologia, a ciência dos animais extintos, raramente temos à nossa disposição o animal completo (com excepção dos mamutes que se conservaram congelados no permafrost - solo permanentemente gelado - da Sibéria ou os insectos capturados no interior de âmbar amarelo do Báltico): o mais normal é possuirmos apenas alguns fragmentos do osso, e, ás vezes, unicamente as pegadas do animal (Chirotherium).
Sem dúvida, a Criptozoologia e a Paleontologia são disciplinas relacionadas com a Zoologia; o seu objecto de estudo são os animais “ocultos” (tanto no espaço como no tempo), dos quais só possuímos um conhecimento fragmentário e cuja existência se baseia em provas circunstanciais. Os retratos robots dos animais misteriosos que a Criptozoologia estuda são tão verosímeis como podem ser as reconstruções de animais pré-históricos. E, finalmente, um paralelismo mais, é que a Criptozoologia estuda a possível sobrevivência de animais que supostamente se extinguiram em épocas geológicas passadas. Alguns dirão que a Criptozoologia não avança, que não deu nenhum fruto, o que não é verdade. Mas se a Criptozoologia não tivesse contribuído para o descobrimento de nenhuma forma animal desde que se tornou ciência, qual seria o problema? A Exobiologia, o estudo da vida extraterrestre, é considerada uma ciência, ainda que até ao momento não se tenha descoberto nenhuma forma de vida fora do nosso planeta.
Adaptado da Sociedad Española de Criptozoologia
Texto original de Michael Raynal
03 março 2008
LOBO DA TASMÂNIA

O Thylacinus cynocephalus, simplesmente conhecido por Lobo-da-Tasmânia, Tigre-da-Tasmânia ou tilacino, é um marsupial carnívoro original da ilha da Tasmânia, a sul da Austrália, e da Nova-Guiné.
Fisicamente, o Lobo-da-Tasmânia possuía forma e tamanho semelhantes ao dos cães podengo, focinho comprido e afilado, orelhas erectas e pontiagudas. No dorso, tinha listas pretas verticais, como que lembrando as de um tigre. De acordo com a anatomia comparada, o Lobo-da-Tasmânia é um dos mais espectaculares exemplos da evolução convergente em mamíferos, devido às suas semelhanças com os canídeos. Até mesmo a estrutura craniana é semelhante, diferindo apenas em pormenores relacionados com a dentição. Esta parecença deveu-se ao facto de os tilacinídeos terem preenchido o nicho ecológico que era ocupado pelos canídeos noutras partes do mundo, tendo-se adaptado a um ambiente semelhante, acabando por adquirir adaptações similares.
Como marsupiais que eram, as crias dos tilacinos eram muito mais frágeis à nascença do que as dos seus mais directos adversários, havendo uma grande vantagem a favor dos invasores
caninos.
Assim, não conseguindo competir de igual para igual com a crescente população de cães selvagens (chamados dingos), os tilacinos migraram para sudeste, até à ilha da Tasmânia. Aí permaneceram relativamente seguros, longe da competição com os dingos, até à chegada dos primeiros colonos europeus, no século XVIII.
Apesar de ser oficialmente considerado extinto, não têm sido poucas as tentativas de encontrar espécimenes vivos. De facto, recentemente, muitas expedições têm sido enviadas em busca de sobreviventes, mas sempre que regressam nada de novo têm a acrescentar. Mesmo assim, ao longo de todos estes anos também tem havido várias pessoas que afirmam ter avistado um espécimen vivo.
02 março 2008
Ocapi
PS.: O okapi era considerado um espírito da floresta até a sua existência ter sido comprovada cientificamente. Colocamos então a questão de que por que é que um "ser" investigado pela criptozoologia é considerado uma história da Carochinha, mas quando é catalogado pela zoologia passa a ter estatuto de espécie e é aceita na comunidade científica?