29 janeiro 2008

A Borboleta Prevista Por Darwin

Será realmente possível detectar um animal sem que este tenha sido observado e capturado pelos cientistas? A resposta é sim. Para o demonstrar temos o exemplo da borboleta nocturna, cuja existência tinha sido prevista por Charles Darwin. A história deste insecto data já desde 1861, quando Darwin se apercebeu de que o néctar de Angraecum Sesquipedale – uma das muitas espécies de orquídeas em Madagáscar -estava a armazenado no final de um tubo nectário de 28 cm de comprimento.
Darwin sabia que o néctar desta flor devia servir de alimento a algum insecto que possuía uma trompa que poderia ser introduzida no nectário, de modo a chegar ao fundo e absorver o néctar. Para surpresa do cientista inglês nenhum dos insectos conhecidos em Madagáscar tinha uma trompa suficientemente comprida para alcançar o néctar desta orquídea, o que conduziu à descoberta de uma borboleta nocturna desconhecida provavelmente uma esfinge – cuja trompa devia ter aproximadamente 25 a 30 cm de comprimento. Apenas estas borboletas conhecidas como esfinges, têm uma trompa com dimensões tão grandes.
Anos mais tarde, tendo por base os trabalhos de Darwin, outros autores escreveram que o lepidóptero desconhecido de Darwin tinha que estar estritamente aparentado com a Xanthopan morgani, uma esfinge que também habita a ilha de Madagáscar. Por razões óbvias este novo insecto foi baptizado com o nome de Xanthopan Morgani Praedicta: a borboleta prevista.

Adaptado da Sociedade Espanhola de Criptozoologia

25 janeiro 2008

Antecedentes Históricos da Criptozoologia - Introdução

Animais considerados durante muito tempo imaginários; outros que passaram de mitos para os livros de Zoologia: aqui expomos a historia de algumas criaturas cuja existência se conhecia muito antes de serem admitidas pela ciência ou que se descobriram através de um método exclusivamente criptozoológico. No seu conjunto, estes exemplos conferem uma razão de existência à Criptozoologia.

Por vezes, a história do seu descobrimento começou com uma simples pena; outras, com o testemunho dos nativos de alguns sítios remotos do mundo e , em algumas ocasiões, o que desencadeou a sua busca e consequente captura, não foi mais do que uma simples frase obscura escondida nos livros de antigos exploradores.

Adaptado da Sociedade Espanhola de Criptozoologia

22 janeiro 2008

Introdução à Criptozoologia

Criptozoologia? O nome, ao princípio, provoca sempre o mesmo efeito de espanto em todos o que o ouvem: O que raio é isso?

Ora a Criptozoologia é uma ciência de "fronteira" - sim, ciência de "fronteira" pois não possui o estatuto de ciência comprovada - que se dedica à procura/estudo de animais ainda desconhecidos, alguns dos quais não passam de meras invenções da mente humana e do folclore. Mas até que ponto é que a realidade e ficção se distinguem? Bem, é aí que entra a Criptozoologia...

Os contributos para esta "ciência" provêm de especialistas de outras áreas, nomeadamente Biólogos. Infelizmente, os que se dedicam à Criptozoologia vêem-se, muitas vezes "sozinhos", pois do Estado não há qualquer tipo de apoio financeiro.

Pode-se então definir a Criptozoologia como uma "ciência de fronteira", que luta para se fixar como ciência comprovada e plausível...